This is default featured slide 1 title

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam. blogger theme by Premiumblogtemplates.com

This is default featured slide 2 title

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam. blogger theme by Premiumblogtemplates.com

This is default featured slide 3 title

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam. blogger theme by Premiumblogtemplates.com

This is default featured slide 4 title

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam. blogger theme by Premiumblogtemplates.com

This is default featured slide 5 title

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam. blogger theme by Premiumblogtemplates.com

domingo, 17 de junho de 2012




"No próximo mês, temos as condições para fazer as emissões a partir de Lisboa", indicou à Lusa Luís Cabral, administrador da Media Capital Rádios (MCR). "Perto de três dezenas de pessoas" serão dispensadas por extinção do posto de trabalho, confirmou o gestor.


A MCR, como outros grandes grupos de rádios, como o grupo Renascença ou Música no Coração, têm vindo a aproveitar uma maior permissividade da nova lei da rádio, de Dezembro de 2010, que permite a estes grupos alterarem os projectos de serviços de programas das suas rádios locais, permitindo-lhes dispensar os respectivos quadros.


Desde a entrada em vigor da Lei n.º 54/2010, de 24 de Dezembro, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) aprovou dez pedidos de alteração da classificação de projectos de rádio, de generalista para temática musical, apresentados por vários operadores e está a analisar mais outros cinco processos de alteração.


Esta alteração permite que as rádios deixem de estar obrigadas à emissão de um mínimo de oito horas de programação local entre as 7h e as 24h - programação que incluía blocos noticiosos com informação local -, que era até agora executada por animadores e jornalistas locais.


A permissividade da nova lei funciona ainda por uma segunda via, ao permitir que as totalidades das frequências atribuídas a um concelho (máximo de três) possam ser ocupadas por projectos temáticos. A lei da rádio de 2001 obrigava a que duas das três frequências que cada conselho podia ter estivessem atribuídas a projetos generalistas.


Resultado: os grupos deixam estar "obrigados" por lei a manter os quadros que asseguravam a programação local nos vários concelhos em que possuíam rádios locais a funcionar em cadeia (M80, Nostalgia ou Mega FM, apenas para referir algumas estações dos maiores grupos) e estão a dispensá-los.


O grupo Media Capital Rádios começou por "arrumar a casa" na Cidade FM e está agora a fazer o mesmo nas rádios locais que transmitem a M80 e a Star FM.


Mas também o grupo Música no Coração alterou para temático musical os projectos associados às frequências que estão a transmitir a Rádio Nostalgia e a Rádio Nova Era e o grupo Renascença fez o mesmo quando adquiriu as frequências em que emite a cadeia Rádio Mega, tendo na altura rescindido com os profissionais dessas rádios.


O grupo Renascença emite, por outro lado, a partir de Lisboa, a programação e informação da cadeia Rádio Sim, que, apesar de ter um projecto generalista, pode, ao abrigo da nova lei, emitir informação local recolhida e trabalhada na redacção do grupo na capital.





in: CM/  http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/tv--media/media-capital-radios-despede-30-trabalhadores




A Lei n.º 54/2010, de 24 de dezembro, "coloca problemas seríssimos e o assunto foi esta semana discutido pelo conselho regulador da ERC [órgão máximo da entidade]", indicou à Lusa Carlos Magno.


"Criámos um grupo de trabalho que irá fazer um balanço da aplicação da nova lei e analisar o panorama das rádios no país", revelou o presidente da ERC.


"Se calhar, a nova lei foi longe demais", acrescentou Luísa Roseira, vogal do conselho regulador da ERC, em declarações à Lusa.


"Temos que perceber se a lei permite que a verdadeira essência e espírito da rádio local se mantenha", acrescenta a responsável, numa referência ao facto da nova legislação permitir que as rádios locais - mesmo aquelas registadas com projetos generalistas e, por isso, obrigadas a transmitir oito horas de programação local, com blocos de informação local -- possam colocar no ar uma programação integralmente produzida fora da localidade na que a frequência foi atribuída.


Se, porém, a eventual sugestão de alterações da lei ao legislador por parte do regulador for neste sentido, ela chocará de frente com os interesses dos grandes grupos.


"Se os grandes grupos aguentassem o funcionamento com rádios locais, toda a gente continuaria com essa programação. As próprias rádios locais estão cada vez mais limitadas nos recursos que têm para fazer esse jornalismo e por isso é que temos que encontrar novas formas de servir as populações", explica à Lusa José Luís Ramos Pinheiro, administrador do grupo Renascença.


"Nós conhecemos o drama que as rádios locais enfrentam no nosso mercado publicitário. Vale 35 milhões de euros e é quase todo absorvido pelos grandes grupos", concretiza Luís Cabral, administrador da Media Capital Rádios (MCR).


Para já, no entanto, o que a ERC diz é que "o estudo vai merecer vários prismas de análise", indica Luísa Roseira, escusando-se a confirmar expressamente a intenção do regulador recomendar ao legislador eventuais alterações à Lei, ainda que esteja "dentro as suas competências fazê-lo".


A confirmar-se o exercício dessa prorrogativa, uma coisa os grandes grupos fazem questão de deixar claro à ERC: "Esta lei foi um passo de gigante, que veio permitir arrumar muito as nossas empresas. Foi um grande passo para a indústria, foi o melhor que podia ser feito", diz Luís Cabral.


Por outro lado, se alterações tiverem que ser feitas, então que vão no sentido de "respeitar o melhor interesse das populações. É na ótica das populações que devemos flexibilizar", acrescenta José Luís Ramos Pinheiro.


O gestor da Renascença também defende que a lei deveria ser alterada, até porque está impregnada de "equívocos de princípio do legislador" e de "resquícios" de versões anteriores da lei, que a tornam "anacrónica".


Por exemplo, defende Ramos Pinheiro, "a lei devia ser mais aberta nas soluções e na geografia das soluções. Não faz sentido que uma cadeia de rádios temáticas esteja restringida a um máximo de seis rádios em todo o continente".


"Se calhar, se a lei pudesse ser alterada no sentido de nos permitir alargar os nossos projetos a mais rádios locais, iríamos salvar algumas das mais de 300 rádios locais da insolvência", acrescenta, pelo seu lado, Luís Cabral.


Lusa/RTP Noticias

Com tecnologia do Blogger.

Blog Archive

Popular Posts

Text

BlogRoll 2